terça-feira, 1 de setembro de 2009
Cogu mel os
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
INSCRIÇÃO PARA UMA LAREIRA
dançamos, salamandras mágicas
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
(p)ARTE
O dia desmaia a noite
Passa-se tudo e foi-se
As dores da competição,
Perdoa o dia, a noite,
Mas você perdoa meu coração?
Se errei, e assim não sei acertar
tento por a culpa no rimar
Não sou poeta como você, poeta
E a arte que em ti sobra, em mim é falta.
Ou me iludo e busco luto
Ou me apaixono e viro o mundo
Mas paixão em mim já existe
Cade o mundo??? Cadê???
Se errei, é porque sinto demais
E sentir em demasia é loucura
Como posso em outro louco buscar cura?
Para todos meus devaneios e "quereres"?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Feliz dia do Rock galera!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Sem nome, em nome da ausência...
'Blues' e outras cores intensas
Que colorem a minha saudade
E a sua 'imeeeeeeensa' falta 'compassada'.
Escrevo porque em mim palpita diferentes tempos (amor).
O agora, o presente, o amanhã e o sempre...
Escrevo porque o que sinto vem em cor:
Vezes acolhedora, tranqüila e toda outra que te lembre...
(E sempre tudo, em cada parte, te traz comigo)
Escrevo porque pres(sinto) a poesia que brota no olhar.
E silêncios que me ensinam a calma de um abraço.
Escrevo porque cada minuto é pouco pra se sonhar.
No vazio é que compreendo a dimensão desse infinito laço.
Escrevo porque de você faço reflexo, reflexão. Penso...
Sobre o invisível que vem num beijo, num desejo.
Escrevo porque tudo aqui é expressivo, em dobro: intenso.
Uma 'pausa' ( ) para captar o sentimento que ensejo.
Mas que não dure pausa essa para todo o sempre.
Que é pra não descompassar meu coração
Porque o sempre e eterno que preciso
Vem com acalma do seu laço e abraço...
Sem Jazz e blues
Só o silêncio da respiração.
domingo, 14 de junho de 2009
"Personagem" - Cecília Meireles
Personagem (fragmento)
Teu nome é quase indiferente
e nem teu rosto mais me inquieta.
A arte de amar é exactamente
a de se ser poeta.
Para pensar em ti, me basta
o próprio amor que por ti sinto:
és a ideia, serena e casta,
nutrida do enigma do instinto.
O lugar da tua presença
é um deserto, entre variedades:
mas nesse deserto é que pensa
o olhar de todas as saudades.
Meus sonhos viajam rumos tristes
e, no seu profundo universo,
tu, sem forma e sem nome, existes,
silêncio, obscuro, disperso.
Teu corpo, e teu rosto, e teu nome,
teu coração, tua existência,
tudo - o espaço evita e consome:
e eu só conheço a tua ausência.
Eu só conheço o que não vejo.
E, nesse abismo do meu sonho,
alheia a todo outro desejo,
me decomponho e recomponho.
(Cecília Meireles)
=_=_=_=_=_=_=_=_=_=_=_=
P.s.: Notas de um observador:
Acho que poesia é comobuquê de rosas
casamento
velório
...